O crime ocorreu no início do mês, no Rio de Janeiro
A Polícia Civil prendeu um cientista político suspeito de estuprar e manter uma turista paulista em cárcere privado por quase 20 horas no Rio de Janeiro. A vítima conheceu o homem em um aplicativo de relacionamento e só conseguiu escapar depois que um amigo rastreou a localização do celular dela.
A viagem ao Rio de Janeiro foi traumática para a mulher. A turista diz ter sido torturada, estuprada e mantida em cárcere privado após conhecer Lucas José Dib, de 35 anos, em um aplicativo de relacionamentos. O caso teria acontecido em um prédio na zona sul do Rio.
Imagens do circuito de segurança mostram quando os dois chegam à portaria. Tudo parecia normal, mas segundo a vítima, quando eles chegaram ao apartamento, Lucas começou a ficar agressivo.
“Ele começou a falar que eu não sairia mais de lá, que agora eu só tinha ele, que ele era meu dono.”
A mulher diz ter sido abusada sexualmente por quase 20 horas e que era obrigada por Lucas a usar drogas. Um amigo conseguiu rastrear o celular dela e foi ao edifício. Imagens mostram quando a mulher chega à portaria descalça e corre com o colega. Ela escapou, porque convenceu Lucas que iria apenas tranquilizar o amigo.
A vítima foi levada a um hospital particular na zona oeste do Rio onde recebeu os primeiros socorros e acionou a Polícia. O exame de corpo de delito confirmou sinais de violência.
Durante o período em que manteve a mulher em cárcere privado, o homem dizia ter conhecimento político e que nada aconteceria a ele. O crime ocorreu no início do mês, mas o suspeito foi preso na quinta-feira (18) pelos crimes de estupro, tortura, sequestro, ameaça e injúria.
No imóvel, os policiais encontraram um equipamento de som que teria sido usado para abafar os pedidos de socorro. Foram apreendidos também computadores, celulares, algemas e materiais eróticos.
A defesa dele não foi localizada pela reportagem. A turista voltou para casa no interior de São Paulo e espera que o agressor seja punido.
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