Amanda Partata não aceitava o fim do relacionamento e teria tido a intenção de se vingar da família dele
A suspeita pela morte por envenenamento de mãe e filho, Amanda Partata Mortoza, se identifica nas redes sociais como psicóloga e advogada aposentada. O policial civil Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, morreram após comer doces de uma confeitaria levados pela suspeita. O caso aconteceu em Goiás.
Hoje (21) pela manhã, a Polícia Civil fez uma coletiva de imprensa em que pode-se fornecer mais detalhes sobre o ocorrido.
Segundo as investigações, a mulher presa teve um relacionamento com o filho/neto das vítimas, durante um mês e meio. A mulher teria ficado insatisfeita com o fim do relacionamento e chegou até a criar perfis falsos na Internet para ameaçar de morte o ex-namorado e a sua família.
No dia do crime, a investigada comprou o bolo em um mercado, retornou ao hotel onde estava hospedada e depois seguiu para o endereço onde o ex-sogro morava com os pais. Ela permaneceu na casa da família por aproximadamente três horas e, depois, seguiu para a cidade de Itumbiara, onde vive.
Amanda sustentava entre a família do ex-namorado o fato de que estava grávida. Exames, no entanto, já descartaram a gravidez.
A Polícia esclareceu também que a suspeita possui passagens em outros estados, incluindo falsa gravidez, com objetivo de enganar ex-companheiros. Ela também configura como parte em inquéritos sobre pornografia infantil, exercício ilegal de profissão e estelionato.
As investigações continuam para esclarecer todos os pontos da prática criminosa, incluindo o produto utilizado para envenenar as vítimas.
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