Ferramentas como tomógrafos e scanners 3D são utilizados para reconstituir rostos, cenas e lugares
Com o uso da tecnologia, a Polícia Científica de São Paulo tem ajudado a solucionar muitos crimes no estado. Ferramentas como tomógrafos e scanners 3D são utilizados no laboratório forense para reconstituir rostos, cenas e lugares que auxiliam na resolução de crimes.
Thiago, um ex-colorista de histórias em quadrinhos, hoje atua como escrivão de Polícia e trabalha na reconstrução facial. A partir de retratos em preto e branco, ele recria a aparência de pessoas desaparecidas há décadas com o auxílio de tomografias.
Um exemplo é o caso do motorista Álvaro Pedroso, encontrado morto há 10 anos. Graças à reconstrução facial, os peritos conseguiram identificá-lo por meio do DNA.
Por vezes, as vítimas de crimes viram apenas partes do rosto do criminoso, o que representa um desafio para os artistas forenses. Thiago enfrentou essa situação em 2019, quando um estuprador em série deixava o rosto parcialmente coberto. Ele conseguiu montar um retrato falado que levou à identificação do suspeito por meio de exame de DNA.
Além disso, a tecnologia permitiu recriar o cenário do massacre de Paraisópolis em 2019, onde nove jovens morreram asfixiados em um baile funk. Com scanners 3D, os peritos fizeram medições e simulações que não seriam possíveis no local das mortes.
Confira a notícia.
O ‘Jornal da Record’ é um programa diário, imparcial e sem máscaras. Os principais acontecimentos do dia são apresentados ao telespectador com todos os fatos, e os temas da atualidade são aprofundados em grandes reportagens e peças exclusivas, marcadas pela qualidade do jornalismo da RECORD. Correspondentes espalhados por todo o mundo apresentam os eventos que mobilizam a sociedade, levando ao público a informação com todos os detalhes.
