As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil e agora também contam com o trabalho da PF
A Polícia Federal cumpriu hoje (9) mais dois mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Robson Calixto da Fonseca foi preso em casa e levado para a sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro.
Conhecido como Peixão, ele é apontado como um dos chefes da milícia que atua na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste da cidade. O envolvimento do miliciano foi confirmado na delação premiada de Ronnie Lessa, que confessou ter feito os disparos. Robson Calixto foi assessor de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, preso no fim de março.
Ele e o irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, além do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República como os mandantes do crime.
Outro alvo de mandado de prisão foi o major da Polícia Militar, Ronald Paulo Alves Pereira, que teria monitorado a rotina de Marielle. Ex-chefe de uma milícia da zona oeste, ele está preso desde 2019.
As investigações dos homicídios foram iniciadas pela Polícia Civil e agora também contam com o trabalho da PF.
A operação já resultou na prisão de dois acusados de executarem os assassinatos, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiróz, dos acusados de planejarem o crime, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e do delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa que, teria tentado garantir que os irmãos saíssem impunes.
Também já havia sido preso o bombeiro Maxwell Simões Corrêa, acusado de ajudar na destruição de provas do crime.
* Informações da Agência Brasil
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