A superexposição dos filhos nas redes sociais é um dos focos de atenção.
A ONG Internet Watch Foundation revelou que foram reportados mais de 1,8 milhões de casos de abuso sexual infantil na Internet, nos últimos 25 anos.
Especialistas confirmam que fotos de crianças publicadas da Internet correm risco de, no futuro, tornarem-se mais perigosas do que parecem. Adriano Vallim, perito em crimes digitais, afirma que “às vezes, são feitas montagens em fotos que parecem naturais, para terem uma conotação sexual, exibindo alguma parte através de montagem. O problema é que esta imagem torna-se viral de tal forma que não há como reverter a situação, não é possível retirar a imagem da Internet”.
“O que será daquela criança quando tiver 10, 15 anos e surgir uma montagem?”
Este discurso é uma prova que mostra que, nas redes sociais, o conteúdo espalha-se e o controlo dos pais é perdido. “Nós queremos mostrar o filho, como ele é bonito, mas é importante o cuidado”, diz uma mãe entrevistada.
Leila e Luís Fernando, por exemplo, pais de Henrique e Bianca, já mudaram os seus comportamentos online. “Entendemos que não precisamos expor os nossos pequenos desta forma. É assim que garantimos que as crianças estão protegidas”.
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