Além de inovadora, a tecnologia promove debates
Grandes empresas de tecnologia ao redor do mundo estão produzindo os próprios modelos de robôs cachorros inteligentes para as mais diversas utilidades possíveis. E para entendermos melhor como essas tecnologias funcionam, conversamos com Gil Giardelli, professor de Estudos do Futuro e apresentador do programa ‘O Imponderável’.
Briga de cão e rato
Temos agora um robô cachorro famoso chamado Percival que trabalha no metrô de Paris. Além de ajudar na manutenção, eles contribuem para solucionar um problema em Paris, que são os ratos. Eles podem realmente danificar a infraestrutura do metrô e até parar algumas estações. Então ,esse robô tem um sistema para olhar e identificar a temperatura de determinados corpos e entender que aquele pode ser um rato.
O robô ajuda a retirar esse animal e dar algum encaminhamento para ele. O Percival está sendo um grande ajudante na manutenção do metrô de Paris, mas também está presente em estádios de futebol, na indústria e até ajudando a defender fronteiras de alguns países.
Esses robôs entram em lugares que os humanos não conseguem entrar ou que são perigosos. A tecnologia então também é usada para preservar o trabalhador.
Assim como o metrô de São Paulo, lá em Paris tem alguns horários em que eles fecham para manutenção e, muitas vezes, o ser humano teria de entrar em locais perigosos para ver se há algum objetivo ou animal que possa interferir no funcionamento do transporte.
Robôs de estimação
Há também o robô chamado Aibo, que custa em média 3 mil dólares. Trata-se de um cachorro com Inteligência Artificial com tecnologia de comando de voz.
Perguntaram a uma senhora o motivo pelo qual ela estava comprando um cachorrinho robô, e não um animal de verdade. E para a surpresa de todos, a senhora respondeu “ele não morde, não faz barulho, quando eu estiver cansada, eu posso desligá-lo. E nunca vai morrer e me deixar triste”.
Cachorros robôs carregam armas?
Já existe um grande debate sobre a possibilidade desse tipo de robô cachorro poder carregar armas. Um robô fabricado por uma concorrente da Boston Dynamic, na China, fez um teste onde esses robôs carregavam armas. Aí houve toda uma discussão se é correto ou não. As empresas americanas apoiaram que não se utilize armas, mas as empresas chinesas ainda estão repensando sobre isso. E a gente sabe que as forças armadas chinesas estão com alguns projetos com esse tipo de uso.
Veja a entrevista completa com Gil Giardelli.
Notícias, análises e debates! Tudo o que acontece no Brasil e no mundo estão presentes neste telejornal, que oferece diversos pontos de vista para que você construa a sua própria opinião. Fique por dentro dos principais fatos do dia, com análises profundas sobre política, economia e muito mais. A credibilidade do jornalismo e a imparcialidade nas informações fazem parte do ‘Jornal da Record News’.
