Empresa busca voluntários para aplicarem chip no cérebro

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Empresa busca voluntários para aplicarem chip no cérebro
© Envato

A novidade, que já virou polêmica, surge da empresa de Elon Musk

Empresa americana busca voluntários que recebam implantes de chip no cérebro. Esta ação, segundo os pesquisadores, vai diminuir os limites entre cérebro e computador.

Parece ficção científica, mas a empresa de biotecnologia Neuralink,  do bilionário Elon Musk, anunciou o cadastro de voluntários para testes com chip que vão ser instalados no cérebro humano.

O N1 mede 4 MM de comprimento por 4 de largura e tem 1024 eletrodos

Segundo as pesquisas, o dispositivo vai permitir que as pessoas com doenças neurológicas possam se mover e se comunicar melhor e até mesmo controlar telefones ou computadores com a mente.

O passo seguinte desta investigação seria ajudar no tratamento e na cura de doenças como Alzheimer e Parkinson, funcionando como um auxiliar para fazer diagnósticos precoces e aplicar terapias que normalmente a gente não consegue.

O dispositivo implantado no cérebro também gravaria as memórias num computador e seria possível acessar as lembranças a qualquer momento e até transferi-las para o corpo de outra pessoa que também tivesse um chip.

Outra promessa do chip é que, no futuro, aumente a capacidade do cérebro, o que deixaria as pessoas ainda mais inteligentes.

De acordo com a Neuralink, a tecnologia vai funcionar por meio de sinais cerebrais que enviam informações a um controle de dispositivos eletrônicos e que será capaz também de controlar os hormônios. Ainda não se sabe exatamente quais são os riscos, mas a decisão tem causado controvérsia e denúncias já começaram a surgir.

Um dos problemas está nos testes que a empresa faz em animais. Grupos de protetores afirmam que vários bichos morreram durante os experimentos e os corpos deles teriam sido ainda transportados fora das normas de segurança.

Inovações destas indicam que o avanço tecnológico precisa ser discutido com atenção. Por exemplo, aplicando o chip no cérebro humano, o que vai acontecer?

Qual o risco para a privacidade, a autonomia e a saúde dos usuários? Será que os dados das memórias poderão ser violados ou até roubados?

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