Uma das novidades da construção civil são casas fabricadas por meio de impressoras 3D
A estrutura é construída em apenas dois dias. São 420m2 prontos para morar num piscar de olhos.
Depois da estrutura preparada, basta finalizar com o telhado e entrar com o processo de acabamento. Isso significa ter uma casa pronta entre um mês e meio e dois meses e, claro, gastando menos e utilizando materiais que não agridem a natureza.
Nos EUA, as máquinas de impressão trabalham em cima de um terreno completo e vão imprimindo. O resultado é uma construção mais durável e de baixo custo para o mercado americano, que está acostumado a usar a madeira como matéria-prima. Agora, o concreto é uma novidade, além de não ser atacado por cupins e não sofrer a ação do tempo úmido, característico da Flórida.
Anderson, brasileiro e que mora na Flórida, trabalha com este tipo de equipamento e está desenvolvendo uma nova tecnologia para deixar a impressão de casas 3D ainda mais acessível. A ideia do empresário é reduzir o tamanho da impressora e aumentar o número de equipamentos para que eles trabalhem simultaneamente na construção de uma casa.
Além disso, Anderson quer substituir o concreto por uma nova fonte de matéria-prima, completamente sustentável. A base principal desse novo material vem de resíduos, tanto da indústria de metal quanto da indústria de borracha.
Segundo cálculos do empresário, isso reduziria em até 30% os custos da obra. A mão de obra ainda é necessária para alimentar a máquina e para operar o equipamento.
“Para mim, o maior benefício como empreiteiro supervisionando o local de trabalho, é saber que quando a impressora está funcionando ela está fazendo exatamente o que deveria fazer”
A impressão ainda permite um projeto de casa mais detalhado. A primeira casa feita por impressão 3D na Flórida foi construída no bairro de Griffin.
Por abrigar uma comunidade carente, essa área em geral é esquecida pelas grandes construtoras, que acreditam não valer a pena investir na região. Eu queria que a impressão 3D ajudasse a resolver problemas, que não fosse só um brinquedo de gente rica. E pensei que se eu conseguisse construir moradias populares eu poderia construir qualquer coisa!”
Agora, o objetivo é criar um mini bairro, com pelo menos 20 casas impressas com a tecnologia 3D, uma tecnologia que vai se espalhar pelo mundo inteiro!
Assista a reportagem no ‘Aldeia News‘ no minuto 29:40
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