A avó paterna de Jéssica também foi ouvida nesta sessão, assim como uma cabeleireira
O pai de Jéssica Biscaia, Alexandrino, foi ouvido na tarde de ontem (12) no Tribunal de Setúbal (Portugal). Ele admitiu sentir-se culpado por não ter falado com a filha de três anos nos últimos meses de vida.
Alexandrino foi interrogado no Tribunal de Setúbal por pouco mais de uma hora e meia, em um discurso marcado por contradições.
Ele afirmou que pensava que sua ex-companheira batia na menina e que a confrontou quando fez uma videochamada e viu alguns hematomas.
No entanto, Alexandrino confessou que desde abril nunca mais viu a filha por videochamada, embora mantivesse contato com a ex-companheira. Nos últimos três meses de vida, ele não viu a filha.
O pai de Jéssica admitiu ser consumidor de drogas, mas negou ser traficante e afirmou desconhecer a família supostamente envolvida na morte da filha. Na semana passada, fora da sala de audiências, ele culpou a mãe e ex-companheira e disse que Inês sempre foi de muitas mentiras.
A avó paterna de Jéssica também foi ouvida nesta sessão, assim como uma cabeleireira. Ela foi a pessoa que raspou o cabelo de Inês quando ela fingiu ter câncer e também cortou o cabelo da menina de 3 anos. Ela afirmou não ter percebido nenhuma lesão na criança.
A próxima sessão está agendada para quinta-feira (15) de manhã.
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