Exemplares da “Playboy” estrelada por ministra francesa esgotam

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Exemplares da
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Marlène Schiappa, de 40 anos, posou com roupas de grife para a “Playboy” e deu uma entrevista de 12 páginas sobre os direitos das mulheres

Exemplares da edição de abril/junho da revista Playboy, estrelada pela ministra de Economia Social da França, Marlène Schiappa, de 40 anos, esgotaram.

Todas as cópias — mais de 100.000 — foram vendidas em apenas três horas após o lançamento. Para efeito de comparação, as vendas mensais da “Playboy” giram em torno de aproximadamente 30.000 cópias.

A aparição de Marlène na Playboy rendeu diversas críticas a ela por parte de colegas e outros políticos.

A primeira-ministra Elisabeth Borne afirmou que a decisão “não foi apropriada, especialmente no período atual”. Sandrine Rousseau, parlamentar do Partido Verde, também questionou a ministra.

A ministra da Igualdade, Isabelle Rome, perguntou “por que escolher a Playboy para promover os direitos das mulheres”, quando a revista é um resumo de “todos os estereótipos sexistas”.

Na edição, Marlène posa com roupas de grife e dá uma entrevista de 12 páginas sobre os direitos das mulheres. Feminista convicta, ela já disse a um canal de TV local que o corpo da mulher deveria ser exposto em qualquer local.

Em uma rede social, a ministra disse, ainda, que defende o direito da mulher de fazer o que quiser com o corpo em qualquer lugar e a qualquer momento: “Na França, as mulheres são livres, não importa se isso incomoda os retrógrados e os hipócritas”, escreveu.

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