O presidente da China, Xi Jinping, e o mandatário da Rússia, Vladimir Putin, encontraram-se em Moscou na última semana
Na ocasião, um dos temas abordados foi o plano de paz para encerrar a guerra na Ucrânia que consiste em 12 pontos. O documento, apresentado em 24 de fevereiro pela ocasião do primeiro aniversário do conflito que a Rússia iniciou na Ucrânia por ordem de Putin, traça a posição da China “para uma solução política para a crise na Ucrânia”.
Veja os 12 pontos do plano de paz apresentado pela China:
- O respeito pela “soberania de todos os países” e por “sua integridade territorial”;
- O abandono da “mentalidade de guerra fria” e o respeito pelas “legítimas preocupações de segurança dos países”, algo que Pequim tem reiterado desde o início da invasão, em referência à Rússia;
- Um cessar-fogo e uma defesa da “contenção” para “evitar que a crise piore ainda mais ou até mesmo fique fora de controle”;
- O reinício das conversas de paz, dado que “o diálogo e a negociação são a única forma viável de sair da crise”;
- A resolução da crise humanitária, “protegendo eficazmente a segurança dos civis” e “estabelecendo corredores humanitários para a sua evacuação de zonas de guerra”;
- O apoio à “troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia” e a cessação dos “ataques a instalações civis”;
- A segurança das usinas nucleares e a cessação dos “ataques armados” a elas;
- A “redução dos riscos estratégicos”, incluindo a ênfase de que “uma guerra nuclear não deve nem pode ser combatida”;
- A garantia da exportação de cereais, na qual a ONU tem “um papel importante a desempenhar”;
- A cessação das “sanções unilaterais”, pois “não resolvem problemas e podem inclusive criar novos”, segundo Pequim, que tem manifestado oposição às sanções contra Moscou desde o início da guerra;
- A proteção da estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento, incluindo um apelo para que todas as partes “se oponham à politização e à instrumentalização da economia global”;
- O apoio à reconstrução do pós-guerra na Ucrânia; a China está pronta para “oferecer ajuda”.
Em cima dos fatos, o site corrobora para ser a ponte entre os brasileiros que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo e as principais notícias da atualidade. Esta é mais uma maneira de se sentirem sempre conectados, onde quer que estejam.