A tensão aumentou nos últimos dias na fronteira com o Líbano
A ajuda humanitária internacional poderá entrar a partir do Egito na Faixa de Gaza a partir de amanhã (21), de acordo com a ONU.
Os combates prosseguem. Israel enfrenta o grupo extremista Hezbollah na fronteira com o Líbano e o Ministro da Defesa afirma que a ocupação da Faixa de Gaza por terra vai acontecer em breve.
A tensão aumentou nos últimos dias na fronteira com o Líbano. Pelo menos 20 foguetes e o míssil antitanque foram disparados contra Israel.
O grupo extremista Hezbollah já reivindicou a autoria dos lançamentos. Em Israel, 1403 pessoas foram mortas desde o início dos ataques há 13 dias.
Nessa quinta-feira (18), bombardeiros também foram lançados contra Israel a partir do norte da Faixa de Gaza. O sistema de defesa Iron Dome (Domo de Ferro) interceptou os foguetes.
Como resposta, Israel iniciou uma nova ofensiva contra alvos do Hamas em Gaza. Fontes ligadas ao grupo terrorista informaram que o chefe das forças de segurança do Hamas foi morto nos ataques.
Já o Ministério da Saúde da Palestina, que é controlado pelo Hamas, declarou que dezenas de civis morreram em um ataque e funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas) ficaram feridos. Em Jabalia, crianças foram resgatadas dos escombros de um prédio.
Pela última contagem, 3.785 pessoas morreram do lado palestino desde o início do conflito.
“Agora vocês veem Gaza à distância, mas em breve verão por dentro.”
A fala é do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, durante encontro com soldados israelenses. Ele diz que a ordem para começar a incursão na Faixa de Gaza por terra vai ser dada em breve.
A expectativa era que os primeiros 20 caminhões carregados com alimentos, água e medicamentos entrariam em Gaza nesta sexta-feira (20).
Mas hoje o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths disse que a ajuda humanitária internacional poderá entrar a partir do Egito na Faixa de Gaza “amanhã (21) ou depois”.
A preocupação aumenta por causa dos 203 reféns levados pelo Hamas.
Em um centro, voluntários usam a Inteligência Artificial para buscar as vítimas do ataque do Hamas. Centenas de pessoas foram identificadas. As informações são repassadas ao Governo israelense que então notifica as famílias.
A equipe criou um software que compara informações fornecidas pelas famílias com os dados disponíveis sobre o dia do ataque.
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