ONU acusa Afeganistão de reverter direito das mulheres

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ONU acusa Afeganistão de reverter direito das mulheres
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Mais de 11,5 milhões de mulheres dependem de suprimentos enviados pela comunidade internacional para sobreviver

O comunicado da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) em Cabul, capital do país, acusa o governo afegão de reverter progressos feitos no passado com relação à educação, emprego e vida pública de mulheres e meninas.

A chefe da missão falou que o foco do Talibã é criar regras que deixem a população feminina presa dentro de casa.

A promessa inicial do grupo extremista, que retomou o poder no Afeganistão depois da retirada das tropas americanas, era implementar um sistema moderado para proteger os direitos das mulheres, mas não foi o que aconteceu.

Desde que voltou ao poder no Afeganistão, em 2021, o Talibã impôs uma série de restrições aos direitos das mulheres. Além de não poderem estudar, as afegãs também estão proibidas de frequentar certos lugares e de ocupar cargos públicos.

O Talibã diz que as medidas são temporárias e que foram necessárias, porque as mulheres não estavam seguindo o código de vestimenta e outras regras da lei islâmica.

Como retaliação, várias países cortaram a ajuda ao Afeganistão, jogando o país em uma grave crise econômica e humanitária.

De acordo com a ONU, mais de 11,5 milhões de mulheres dependem de suprimentos enviados pela comunidade internacional para sobreviver.

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