Lula defendeu uma moeda comum entre os países que integram os Brics
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontra-se com o presidente da China, Xi Jinping. O tema principal é a relação comercial entre os dois países. Os presidentes devem fechar pelo menos 20 acordos, principalmente nas áreas comercial e tecnológica.
Antes da conversa reservada, Lula foi recebido pelo presidente chinês em uma cerimônia oficial. Lula também se encontrou com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China.
Antes de embarcar para Pequim, o presidente Lula se encontrou em Xangai com o Secretário Geral do Partido Comunista. Em uma empresa de tecnologia, acompanhou a apresentação sobre a Internet 5G.
Lula conversou ainda com executivos de uma fábrica de carros elétricos. O Governo Brasileiro pretende oferecer isenções de impostos para que empresas se instalem na Bahia.
Em outro compromisso, o petista foi recebido pela aliada, Dilma Rousseff, que assumiu o cargo de Presidente do Banco do Brics por indicação de Lula.

Dilma exercerá o cargo até julho de dois mil e vinte e cinco e receberá salário de cerca de R$ 3 milhões ( cerca de R$ 250 mil por mês).
Durante um discurso de 25 minutos, Lula autorizou a volta do Brasil ao cenário internacional e defendeu que os países em desenvolvimento tenham maior acesso às instituições tradicionais de financiamento, como o FMI e o Banco Mundial.
Como já fez outras vezes, o presidente criticou a utilização do dólar em transações comerciais e defendeu uma moeda comum entre países que compõem os Brics, fato que é visto com ressalvas por especialistas.
Por quê que todos os países estão obrigados a fazer seus comércio no dólar? Por que que nós não podemos fazer o nosso baseado na nossa moeda?
Luiz Inácio Lula da Silva
O economista, Piter Carvalho, diz que dificilmente uma moeda comum entre Brasil, China e demais países dos Brics será possível.
Não ocorre de uma hora pra outra. É um projeto ainda de longo prazo. O Brics é um grupo ainda muito incipiente, tem muita coisa pra acontecer nessa geopolítica.
Piter Carvalho,
A viagem ao principal parceiro comercial do Brasil se encerra com um jantar entre os representantes dos dois países.
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