Aos 80 anos, o pulso firme demonstra a vitalidade do chefe de cozinha na hora de servir a sobremesa
Um chefe de cozinha japonês viralizou nas redes sociais com uma técnica especial de servir pudins. Agora, os turistas fazem fila para experimentar a sobremesa. Apesar de ter ficado famoso na Internet, o idoso de 80 anos sequer usa celular.
A repórter Silvia Kikuchi foi conhecer de perto a cafeteria para entender o porquê de tanto sucesso.
Desde às 8h00… esta é uma cena comum numa rua estreita de Tóquio. Japoneses e turistas de todos os cantos do mundo vêm fazer fila para apreciar os pudins.
O jeito foi a repórter enfrentar também a fila de três horas para conferir. Com movimentos rápidos, Shizuo Mori prepara os pudins. Mesmo aos 80 anos, o pulso firme demonstra a vitalidade do chefe de cozinha.
Ele já trabalhou em restaurantes renomados em Tóquio e hoje comanda uma pequena cafeteria, que viralizou nas redes sociais.
No começo, o chefe Mori disse que ficou surpreso quando alguns clientes mostraram os vídeos dos pudins. Logo ele, que nem celular usa.
Apaixonado pela profissão, o chefe diz que passa 16 horas em pé para preparar comida e bebida todos os dias. Com um sorriso carismático, conta que nunca precisou viajar para o exterior, porque recebe o mundo todo na cafeteria e até arrisca uma ‘arigatô’ em português.
E não é só a técnica que atrai a vasta clientela. Um cliente define o pudim como “incrível” e diz que o seu sabor é mais suave.
A sobremesa japonesa é parecida com um pudim de leite brasileiro, mas no Japão a receita não leva leite condensado.
Mori diz que a única coisa que lamenta é quando o pudim acaba e nem todos que estavam na fila conseguem provar. O chefe admite não conseguir aumentar a produção.
“Dói-me o coração”, confessa ele.
São 50 por dia, porque cada um deles é feito de forma caseira, com muito cuidado e carinho. Talvez aí esteja o segredo!
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