Hoje, eles vivem o desafio de adaptarem-se à vida comum
Consegue imaginar-se ficar mais de 30 anos atrás da grades por um crime que não cometeu? Isso foi o que aconteceu nos dois casos que apresentamos aqui. Será que eles vão conseguir recuperar o tempo perdido?
A liberdade chegou finalmente para dois americanos, que vão precisar se readaptar e aprender a ler, a cozinhar e se acostumar com a nova rotina.
Jay esteve 32 anos preso, enquanto Sidney 34. Ambos condenados por crimes que não cometeram.
O ‘Domingo Espetacular’ foi até a Flórida, nos Estados Unidos, para conhecer de perto estas histórias inacreditáveis.
Jay
Fala bem, tem o dom da palavra e da escrita. Lançou um livro em que conta, não apenas a própria história, mas também os erros e injustiças do sistema prisional norte-americano que conhece bem de perto.
Foi condenado à prisão perpétua por um assassinato que aconteceu em 1991 quando ele tinha apenas 22 anos.
“Algumas vezes na vida o que parece ser uma coisa muito ruim acaba sendo uma coisa boa. O que importa é a lição que você tira de tudo isso, para despertar o melhor de você “, conta.
Baseado no relato de uma testemunha ocular, a Polícia procurou o suspeito e descobriu que ele se chamava Thomas James e, ao invés dele, prenderam Thomas Reynard James.
O advogado é brasileiro, atua nos Estados Unidos e acompanhou de perto o caso de Jay.
“Os erros da Polícia (…) foram ignorar a presença de evidências que levavam você para outros caminhos, para outros possíveis suspeitos”, diz.
Sidney
Sidney Holmes viveu um drama muito parecido e diz que ainda não sabe o porquê de ter sido condenado.
Em 1989, foi culpado de ser o condutor de uma fuga de dois assaltantes quando tinha apenas 23 anos, simplesmente por conduzir um carro igual ao utilizado no crime na fuga de dois assaltantes.
O advogado de Sidney aponta os erros cometidos pela Polícia neste caso.
“As alturas não batem (de 1,70 m a 1,80 m) e, mesmo assim, eles não voltaram atrás da decisão.”
Esses homens são apenas alguns entre mais de uma dezena de exonerados, nos últimos 12 meses nos Estados Unidos devido a condenações injustas baseadas em erros de identificação e confissões duvidosas.
Em alguns casos, os métodos usados para coletar evidências no passado provaram ser cientificamente não confiáveis, de acordo com especialistas.
Após passar 34 anos na cadeia, afastado da filha, Sidney sente que essa foi a parte mais devastadora de estar na prisão.
Jay foi solto há um ano. Durante esse tempo conseguiu organizar a vida, tem um emprego fixo e sempre que pode volta ao mesmo restaurante onde esteve no primeiro dia de liberdade.
Confira reportagem completa aqui:
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