O surto de cólera continua avançando na África. No continente, o centro da epidemia está em Malawi, um dos países mais pobres do mundo.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), dos 45 mil casos registrados, desde março de 2022 no país, pelo menos 1.400 pessoas morreram. Um elevado número de casos que contrasta com a escassez das vacinas. No continente africando, vários outros países da região da África Austral estão perante o desafio de prevenção e combate à cólera, como são os casos de Moçambique e África do Sul.
Somente em Moçambique, 37 pessoas já morreram desde o final do ano passado entre os 5.260 casos registrados pelas autoridades.
Recentemente, a África do Sul anunciou também que registrou uma morte, descontinuando um registro de 15 anos sem óbitos por causa da cólera. Em fevereiro foram registrados cinco casos dessa doença infecciosa no país.
“A campanha de vacinação, em muitos países, teve de substituir as duas doses recomendadas em áreas de risco de surtos por apenas uma”, lamenta a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A organização revela que a mortalidade por cólera vem aumentando e, pela primeira vez, pede um fundo específico de cerca 23,65 milhões de euros para o combate.
A cólera não é só um problema da África. A OMS adianta que mais de 20 países vêm sendo afetados e alerta que o avanço desta doença poderá afetar cerca de um bilhão de pessoas em todo mundo.
A notícia foi um dos destaques da emissão de 3 de março, do ‘Mundo Record News’. Veja a edição completa!
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