Os indiciados teriam ajudado os imigrantes paquistaneses com abrigo
A província de Tete continua sendo um lugar apetecível ao suposto negócio de auxílio a imigrantes em situação irregular, apesar da existência de, pelo menos, sete postos policiais ao longo da estrada nacional 7, sem contar as famosas brigadas móveis.
Se uns conseguem faturar no referido negócio, ludibriando ou não as autoridades policiais, o mesmo não aconteceu a três jovens que foram encontrados e terão de prestar contas às autoridades policiais, em Tete, acusados de auxiliar seis imigrantes em situação irregular de nacionalidade paquistanesa. Os paquistaneses tinham supostamente como destino a vizinha África do Sul.
Os indiciados negam ser facilitadores dos paquistaneses. Em Tete, o crime de auxílio a imigrantes em situação irregular já levou à expulsão de, pelo menos, dois funcionários do estado e ainda em dezembro do ano passado, um imigrante morreu nas matas da localidade de Necungas, onde o corpo permaneceu no hospital por mais de cinco dias.
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