Uma ilha próxima a uma das maiores metrópoles do mundo, mas distante o suficiente para mudar completamente o cenário frenético
Um território sem carros, barulho ou moradores e que faz parte da cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
Em apenas 8 minutos, o caos da maior metrópole americana se afasta e, pelas águas da baía, o visitante é levado a um oásis, sem prédios ou trânsito.
Bem vindos a Governors island, ou em português, a ilha dos Governadores.
Fica apenas a um quilômetro do sul de Manhattan, um catamarã faz o transporte a cada meia hora por 4 dólares por pessoa, cerca de R$ 19.
Por lei, ninguém mora na ilha, mas desembarcam lá um milhão de visitantes por ano. A infraestrutura vem sendo desenvolvida aos poucos. Há dois anos o moderno spa abriu as portas e começou a receber o público em um contraste com instalações erguidas no final do século XIX.
O ritmo é mesmo diferente, limite de velocidade é o que for possível com as bicicletas de aluguel. Há 11 quilômetros de ciclovias.
Nova iorquinos, cansados do inverno, aproveitam o sol ao máximo. Com quase 700 km quadrados de área, Governors island já foi um dos pontos mais importantes na proteção da baía. Britânicos e holandeses foram os primeiros donos das terras e a ilha recebeu esse nome porque na época em que os Estados Unidos eram colônia, o local servia de acomodação para governadores da coroa britânica, mas três fortes construídos a partir de 1783 garantiram o domínio em mãos americanos.
Além de respirar história, o visitante encontra o ponto para lá de privilegiado. Dá para admirar do mesmo local a estátua da liberdade, a região de New Jersey, a ilha de Manhattan e a ponte de ligação a Brooklin.
Wendy e Hector visitam a ilha pela primeira vez, mesmo vivendo em Nova Iorque há 40 anos.
“É calmo, tranquilo, tem bons restaurantes, passamos um bom tempo aqui”, conta Wendy.
Já sob o comando dos Estados Unidos, a ilha foi usada como quartel general militar durante a Segunda Guerra Mundial. Havia até espaço de prisão para soldados que não cumpriam as ordens. A última instalação foi uma base da guarda costeira no fim dos anos 90.
Depois disso a ilha fechou por quase 10 anos e só reabriu em 2005, quando o público pode finalmente aproveitar este gigantesco parque ao ar livre.
Tornou-se um dos passeios preferidos das escolas, já que mistura diversão e conhecimento. Há espaço para instalações como a das correntes que relembram os navios que transportavam escravos.
Talvez um dia não seja suficiente para ver todas as trilhas e belezas mas, se puder vir a Nova Iorque, programe-se, porque vale muito a pena ficar por lá até ao último raio de sol.
Assista à reportagem aqui:
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