O zinco contribui para manter o sistema imunológico funcionando adequadamente e ajuda, por exemplo, na cicatrização de feridas
O nosso corpo precisa de pequenas quantidades de zinco, mas a sua deficiência é comum em crianças nos países de baixa e média renda e também em idosos, seja por falta de apetite, uso de medicamentos (especialmente diuréticos, que aumentam a perda de zinco na urina), doenças inflamatórias intestinais ou cirurgias gastrointestinais, que dificultam a absorção do mineral.
Além de auxiliar na imunidade, o zinco também ajuda na produção de células do sistema imunológico, como os linfócitos, neutrófilos e macrófagos, que são responsáveis pelo combate aos vírus, bactérias ou fungos.
Alguns estudos sugerem ainda um possível benefício da suplementação de zinco no primeiro dia de um resfriado, algo que encurtaria o período de sintomas!
Outra função importante do zinco é no auxílio à criação de DNA, no crescimento de novas células, construção de proteínas e na cicatrização de tecidos danificados.
Especialistas avaliam que pessoas com feridas graves ou queimaduras podem se beneficiar de um aumento da quantidade de zinco na dieta, juntamente com vitamina C e L-arginina, que auxiliam na regeneração da pele.
Para a maioria das pessoas, uma dieta equilibrada é suficiente para manter os níveis de zinco no patamar ideal. Homens adultos devem ingerir 11 mg de zinco, e mulheres, 8 mg. Gestantes e lactantes, 11 mg e 12 mg, respectivamente. O máximo tolerável são 40 mg, isso porque exagerar nas doses deste nutriente pode ter um efeito contrário na imunidade, diminuindo-a.
Quais os alimentos ricos em zinco?
- Peixes e frutos do mar
- Carnes bovina e de porco
- Legumes, oleaginosas (castanhas, amendoim, nozes, etc.) e grãos integrais
Suplementação
A suplementação de zinco pode ser necessária para quem tem dietas com baixa ingestão do mineral, mas sempre deve ser feita sob supervisão de um especialista, médico ou nutricionista.
Em excesso, além da diminuição da imunidade, o zinco também pode causar náusea, vômito, perda do apetite, dor abdominal e diarreia.
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