Quem consegue realizar a cirurgia vive com a esperança de ter uma vida mais saudável
Pacientes obesos esperam até cinco anos na fila da cirurgia de redução do estômago. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, no estado de São Paulo, 5.200 pacientes estão na fila de espera. Em estados como Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Goiás, não há nenhum hospital público que faça esse tipo de atendimento.
Acompanhe a reportagem de Caterina Achutti!
Os 113 kg prejudicavam a saúde de Conceição. Esperou 5 anos para fazer a cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e agora tem muitos motivos para comemorar.
Eu perdi, da minha cirurgia para cá, 8 quilos. Está bom né… para três semanas, acho que vai ser mais fácil para dançar, para andar.
Conceição Caruso, dona de casa
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, no estado de São Paulo, 5.200 pacientes estão na fila de espera e menos de 100 hospitais realizam o procedimento pelo SUS no Brasil.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, Luiz Vicente Berti, diz que a cada ano essa fila vai aumentando e agora, com a crise econômica, muitas pessoas perderam o poder aquisitivo, deixaram de ter um plano de saúde e foram para o SUS.
A filha de Conceição também precisou de passar por uma bariátrica. Na época, Bruna pesava 178 quilos e foi obrigada a recorrer ao convênio médico.
Um especialista em cirurgia no aparelho digestivo explica que a bariátrica é indicada para pessoas com índice de massa corporal a partir de 35.
Para calcular o índice é preciso dividir o peso pela altura ao quadrado, ou seja, a altura multiplicada por ela mesma.
Quem consegue realizar a cirurgia vive com a esperança de ter uma vida mais saudável.
Confira a notícia completa aqui:
O ‘Jornal da Record’ é um programa diário, imparcial e sem máscaras. Os principais acontecimentos do dia são apresentados ao telespectador com todos os fatos, e os temas da atualidade são aprofundados em grandes reportagens e peças exclusivas, marcadas pela qualidade do jornalismo da RECORD. Correspondentes espalhados por todo o mundo apresentam os eventos que mobilizam a sociedade, levando ao público a informação com todos os detalhes.