Segundo o órgão, o consumo prolongado dos adoçantes listados pode ter efeitos indesejados
A Organização Mundial da Saúde fez uma recomendação polêmica na segunda-feira (15) ao dizer que os adoçantes artificiais não devem ser consumidos com o intuito de controlar o peso. Usados como substitutos do açúcar, os adoçantes podem, também, ser prejudiciais à saúde.
O departamento de nutrição da OMS alega que os adoçantes sintéticos, artificiais e modificados não têm função dietética e também não possuem valor nutricional.
A OMS aponta que em relação à redução da gordura corporal, o uso desses produtos de baixa ou nenhuma caloria não gera qualquer benefício.
Entre os mais comuns listados pela organização estão acesulfame de potássio, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose e até estévia e derivados de estévia, que são considerados naturais.
Segundo a OMS, o consumo prolongado dos adoçantes listados pode ter efeitos indesejados como o aumento do risco de diabetes tipo 2 e de doenças cardiovasculares.
O ideal seria consumir alimentos com açúcares naturais, como as frutas, a não ser para os diabéticos.
Em comunicado, a Associação Internacional de Adoçantes disse que a recomendação é um desserviço à saúde pública.
Ficam de fora da lista da OMS o açúcar de baixa caloria e o álcool de açúcar, como o eritritol e o xilitol.
A nova diretriz tem como base uma revisão feita em mais de 280 estudos e tem como objetivo estimular hábitos alimentares saudáveis e dietas de qualidade e assim reduzir o risco de doenças crônicas.
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