A música do ‘rei do pop’ foi lançada em novembro de 1982 e o videoclipe em dezembro de 1983
Foi com ‘Thriller’, de Michael Jackson, que os videoclipes começaram a funcionar como complemento à música e não apenas a mostrar os artistas cantando e tocando.
Conhecida como uma ‘joia cinematográfica’, a obra ‘Thriller’, que custou 500 mil dólares – um valor altíssimo para a época – tem quase 14 minutos. É realmente um videoclipe que permanece na história e que rompeu barreiras no mundo musical.
No ano em que o mundo celebra 40 anos desta obra, há muitos momentos para recordar nessa comemoração, como por exemplo, os gritos que Ola Ray – a atriz que atua como namorada de Michael Jackson – protagoniza quando vê o eterno astro se transformar em lobisomem.
O diretor dessa criação, que mistura ficção com realidade, foi John Landis – popular por várias comédias de sucesso em Hollywood -, que juntamente com o cantor norte-americano foi responsável por um marco histórico na realização de videoclipes.
Vale lembrar, no entanto, que antes disso, o cantor americano já tinha feito outros temas de sucesso, para as músicas ‘Billie Jean’ e ‘Beat It’.
Videoclipes como ferramenta de marketing
Desde ‘Thriller’, de Michael Jackson, os videoclipes começaram a mostrar mais do que as imagens dos artistas, começaram a contar histórias e a acrescentar valor às canções.
Daí em diante, os vídeos acompanharam a evolução da própria indústria da música, que nunca perderam o propósito principal: aumentar as suas vendas.
A partir daí, qualquer banda que quisesse ter sucesso teria de fazer videoclipes dos seus singles. Foi assim que os vídeos se tornaram uma das formas mais eficazes de dar a conhecer novos álbuns a um público alargado.
Se os artistas mais populares se dão ao luxo de poder investir muito e surpreender os seus fãs com autênticas obras-primas, inspiradas por exemplo em movimentos artísticos do passado, há também aqueles que se interessam mais pela modernidade e tentam ao máximo ser vanguardistas.
As temáticas e os ambientes começaram por ser, neste ramo, tão diversos, que iam da simples interpretação da música ao retrato da realidade e problemas do quotidiano.
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