Rico Melquiades é influenciador digital, humorista brasileiro e o vencedor da décima terceira temporada do reality rural ‘A Fazenda’
Atualmente, ele participa em alguns quadros do programa ‘Hora do Faro‘ e recentemente inclusive visitou Portugal com o apresentador para programas feitos nas terras lusas.
Conhecido pelo bordão ‘calada vence’, o comunicador esteve também no ‘Record 360’ e comentou sobre o carinho que recebeu do público nas ruas e de como tem sido lidar com o sucesso pós-fazenda.
Quem é o Rico para você?
O Rico é um menino que veio de muito baixo, que trabalhou muito. E agora [durante sua passagem por Lisboa] estou com uma carreira internacional e aqui em Portugal.
Você foi o vencedor de ‘A Fazenda 13’ … Como surgiu a sua entrada em reality shows?
Já participei em três realities, contando com ‘A Fazenda’. Sempre quis participar, sempre me inscrevi. Mas para ‘A Fazenda’ eu fui convidado porque só vai para lá quem já tem nome na mídia. Como eu tinha participado em um reality antes, a produção da ‘A Fazenda’ achou que eu me iria dar bem no programa. Me convidaram, eu fui e entrei. Nas três primeiras semanas eu era odiado, porque no reality em que participei antes eu fui muito julgado lá no Brasil – e saí de lá muito odiado. Então, quando eu fui para ‘A Fazenda’, fui com o mesmo público, com essas pessoas me odiando. Elas tinham a mesma imagem de mim que tinham do reality anterior. O outro reality não era de 24 horas – ‘A Fazenda’ é. E então, as pessoas que viram as minhas 24 horas no programa, conheceram um Rico que não está sempre em confusões, ao contrário do que viram no reality anterior, porque lá eu só discutia. Em ‘A Fazenda’ as pessoas viram que eu discutia, mas que eu também pedia desculpa, eu chorava, que era um sonhador… Comecei a conquistar o público e deu tudo certo, cheguei à final e ganhei. E agora estou em Portugal, as pessoas me abordam na rua, pedem fotos e é muito bom receber esse carinho.
Qual foi a maior dificuldade que viveu dentro de ‘A Fazenda’?
Sentia muito a falta da minha família. O tempo do reality é três meses e eu sou muito apegado à família. Hoje eu moro com a minha mãe e o meu melhor amigo, e estou todos os dias com as minhas tias, irmãs e avós. No reality eu fiquei sem contato com eles durante três meses. Eu não sabia o que estava acontecendo aqui fora… A coisa mais difícil foi viver e estar sem a minha família. Não tinha um porto seguro para falar e desabafar. Como todos querem ganhar o prêmio, nós não podemos confiar em ninguém. Então, sentimos muito a falta de um ombro amigo, da família.
Foi muito difícil não ter a minha família perto de mim.
Ainda se relaciona com ‘ex-fazendeiros’?
Sim. Com a Erika, com a Mileide Mihaile e com a Aline Mineiro. As três sempre foram mais próximas de mim e nós mantemos esse carinho até hoje. Já falei com a Erica e ela me disse: ‘Vamos para Portugal os dois!’. Ela é linda! Há pessoas que nós vemos nas câmeras e nas redes sociais e é só filtro e, depois, pessoalmente são outra coisa diferente. Mas a Erika parece uma barbie. A beleza dela é incrível, é perfeita. Ela disse para virmos a Portugal e eu quero voltar porque eu agora estou aqui, mas não estou aproveitando, estou trabalhando. Não estou passeando e conhecendo as coisas, estou trabalhando o dia todo, paro para comer e volto para o hotel. Estou amando a viagem e quero voltar para conhecer tudo o que há para conhecer no país.
Desde que ganhou o reality e teve este sucesso internacional, como é que tem sido lidar com o público?
Eu sempre quis isso, sempre foi o meu sonho sair à rua e as pessoas dizerem ‘é o Rico!’. Como sempre desejei isso na minha vida, amo receber esse carinho. Onde eu vou, as pessoas me conhecem, me pedem fotos e vídeos. Há algumas pessoas que passam dos limites, chegam perto com uma liberdade maior e aí eu imponho limites. Mas fora isso eu adoro. Eu sou um ser humano e também tenho problemas pessoais – não sou diferente das outras pessoas. E eu faço terapia desde que saí de ‘A Fazenda’ – às vezes fico triste e não estou bem, mas preciso de resolver coisas e saio de casa. E as pessoas falam comigo, eu respondo, mas já não respondo com entusiasmo – e, nesses casos, as pessoas já me chamam de ‘ignorante’ e ‘soberbo’.
As pessoas não entendem que há momentos na nossa vida em que não estamos bem. E depois acham que, por não termos respondido com entusiasmo, somos antipáticos.
E o que sente que mais mudou com a sua vitória em ‘A Fazenda’?
O que mais mudou foi a minha conta bancária. Agora os zeros estão à direita. [risos] O que mais mudou foi a quantidade de trabalhos que tenho, sou uma pessoa mais madura, mais focada, tenho mais responsabilidades e compromissos.
Você sempre admirou o Rodrigo Faro. Como tem sido a experiência de trabalhar com ele, na ‘Hora do Faro’?
Trabalhar com o Rodrigo Faro é maravilhoso, ele deixa as pessoas muito à vontade e dá oportunidades. Quando ele vê que eu não tenho nada para dizer, ele me diz: ‘Rico, porque é que você não faz isto?’. A equipe é maravilhosa, eles tentam sempre me incluir. Ele dá essa oportunidade, essa visibilidade. Ele não quer brilhar sozinho… e, assim, cresce ainda mais, ao ser assim.

Onde você se vê daqui a três anos?
Com um programa na Record, um programa meu. Que seja emitido antes do Faro ou depois do Faro…
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