Luana Piovani recebeu a equipe do ‘Domingo Espetacular’ e, pela primeira vez, abriu o coração
Ela falou das novidades da carreira, dos filhos e também sobre um assunto delicado, o processo que enfrenta na Justiça portuguesa. Numa conversa franca, atriz revelou que foi vítima de violência processual. Acompanhe!
Luana Piovani mora em Portugal e está passando uma temporada curta no Brasil para cumprir uma agenda de trabalhos. Com 46 anos, acaba de estrear no Brasil um programa novo chamado ‘Oráculo’, que fala sobre o universo feminino e as batalhas que as mulheres enfrentam.
A atriz começou a carreira como modelo em 1990. De lá para cá, foram muitas novelas, peças de teatro e filmes.
Além dos trabalhos, os amores da Luana Piovani viram assunto desde sempre, como quando se casou com o surfista Pedro Scooby, com quem teve Dom e os gêmeos Bem e Liz. A família toda decidiu se mudar para Portugal.
No entanto, a separação, tempos depois, passou a ser compartilhada nas redes sociais. Até que Pedro Scooby ganhou na Justiça de Portugal uma ação que impede neste momento Luana Piovani de falar o nome do ex-marido.

Pensa em voltar para o Brasil?
Não, não penso. Eu gosto de estar aqui [no Brasil], porque tem milhões de amores aqui, meus amigos, minha família, minhas raízes. Adoro trabalhar aqui, porque gosto de falar para o meu povo, de lutar pelas causas que são prioridade. Não pretendo voltar a morar aqui, porque só tem quatro anos que eu estou lá. E eu fui para lá, o que não é fácil você largar uma estabilidade de uma carreira, de uma vida pessoal já absolutamente organizada como eu larguei, em busca de uma segurança, de uma dignidade para os meus filhos.
Mas foi em Portugal que Luana passou a enfrentar momentos difíceis depois da separação com Pedro Scooby.
Qual foi o momento mais difícil e mais desafiador da sua vida?
Olha, talvez tenha sido quando eu percebi que estava resvalando nos meus filhos, no meu filho mais velho, que sentiu o que estava acontecendo. E aí me doeu profundamente, porque eu tenho essa memória. Eu sei que gosto é esse. Eu vivi isso na separação dos meus pais.
Quando em um vídeo você falou que foi apunhalada, você se referia a quê?
A essa sensação terrível que é você viver uma vida com alguém e depois não reconhecê-la. Eu acho que a grande parte das mulheres que se separa, acaba tendo muitos problemas na separação com a divisão de responsabilidades e tudo. Então é difícil você reconhecer no outro alguém que você não conhecia.

Em um dado momento você falou que estava se sentindo amordaçada, que estavam talvez tentando lhe calar. Isso aconteceu?
Teve uma sentença portuguesa a qual eu não pude ir na audiência, porque eu estava trabalhando. Era a última semana da novela. Mas isso não foi levado em consideração e a audiência aconteceu como se eu não tivesse ido, eu não tivesse dado importância.
Foi nessa audiência em Portugal que Pedro Scooby ganhou à revelia a ação na qual pedia para Luana Piovani não citar mais seu nome.
Eu chamei, fantasiosamente, de mordaça mas também tirei um ensinamento disso e consigo entender que a gente também se comunica através do silêncio.
Na audiência mais recente em Portugal, Luana e Pedro foram e estiveram frente a frente. E foi exatamente nessa que Luana diz ter sofrido muitos constrangimentos.
Era uma audiência que se tratava de conciliação, mas que infelizmente em nenhum momento parecia que essa palavra realmente estava liderando aquele encontro. E eu não sabia que existia algo chamado violência judiciária.
Eu sofri violência judiciária e só fui entender depois e aconteceu uma coisa horrível. Eu entrei, era uma juíza, uma mulher. Ela me constrange quando ela fala sobre o salário mínimo português, como se ela vivesse baseada em um salário mínimo português ou como se o nosso nível de vida também se baseasse em algum tipo de salário mínimo.
Nesse momento, Luana faz mais uma revelação, a de que enfrenta crises de ansiedade.
Vem de que forma?
Uma aceleração do batimento cardíaco, sudorese, você fica com confusão de pensamentos e você fica com uma respiração curta, o que não melhora a sua taquicardia.
A advogada da Luana Piovani falou sobre a violência processual.
A violência processual pode ser praticada, tanto pelas partes num processo, como pelos órgãos judiciais. No caso da violência judicial praticada pelo judiciário, o juiz, o promotor, ou o procurador também podem ter condutas intimidatórias, constranger a parte ou pode permitir condutas abusivas de uma das partes contra a outra.
Maria Câmara, advogada

Quem é a ‘Luana Piovani, mãe de três’?
A ‘Luana, mãe de três’ é aquela que busca a evolução o tempo todo em nome do bem-estar dos filhos. Eu estou sempre tentando acertar, mesmo que eu erre. O tempo todo eu estou passando por um processo de evolução e aprendizado, principalmente nesse momento. Porque pelos meus filhos eu tenho tomado decisões que eu jamais acharia que tomaria.
Batalhas que a Luana Piovani enfrenta sempre desse jeito, sendo muito verdadeira e transparente. E sem arrependimentos.
Os escorregões, os tombos também lhe ensinam a cair melhor. (…) É Importante a gente cair, porque ninguém aprende no melhor. A gente precisa do sofrimento, da frustração do erro para aprender.
Você é feliz?
Eu sou demais, sou demais!
E esse sorriso tem a ver com amor?
Tem também. Tem um suporte maravilhoso do meu namorado. Ele chama-se Lucas, ele mora em Lisboa. Ele é nascido no Brasil, mas é britânico, porque foi criado fora. E ele me dá bastante suporte.
Luana Piovani é assim, sem filtro mesmo. Com muita alegria também. E, como ela gosta de falar, está sempre ajeitando a coroa.
Assista è entrevista na íntegra!
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