Faustão era o segundo na hierarquia da milícia e estava sendo preparado para ser o sucessor de Zinho
O miliciano Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como Faustão, foi o pivô da onda de ataques no Rio de Janeiro nessa segunda-feira (23). Ele é sobrinho de Zinho, considerado o líder de uma das maiores milícias da zona oeste da capital.
Após ação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, Faustão foi baleado. Ele chegou a ser levado para o Hospital Pedro II, porém não resistiu aos ferimentos.
Por conta da morte de Faustão, mais de 30 ônibus foram incendiados na cidade a mando dos milicianos. As aulas chegaram a ser suspensas em 45 escolas municipais, afetando a vida de mais de 17 mil alunos, de acordo com o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.
Castro disse que o suspeito também era conhecido como “Senhor das Armas”. Ele seria o “responsável pela guerra da facção, mas também era responsável pela união entre tráfico e milícia”.
Segundo o governador, Faustão também era o segundo na hierarquia da milícia e estava sendo preparado para ser o sucessor de Zinho.
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