Segundo a Unicef, Brasil passa pelo maior retrocesso na vacinação infantil em 30 anos

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Segundo a Unicef, Brasil passa pelo maior retrocesso na vacinação infantil em 30 anos
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Entre 2019 e 2021, mais de um milhão e meio de crianças brasileiras deixaram de receber a vacina DTP

O Brasil passa pelo maior retrocesso na vacinação infantil em 30 anos. A informação está no relatório divulgado na semana passada pela Unicef. O país, que já teve 95% de cobertura vacinal contra a poliomielite, por exemplo, e hoje tem 60%. Acompanhe a reportagem.

Entre 2019 e 2021, 1,6 milhão de crianças brasileiras deixaram de receber a vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche e também as doses que previnem a poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil, doença que pode voltar a circular no país.

O risco maior iminente é do retorno do sarampo e da paralisia infantil. O controle que as próprias vacinas tiveram ao erradicar doenças faz com que as pessoas não se sintam mais motivadas a se protegerem, perderam essa percepção do risco, que é um equívoco.

Renato Kfouri, médico pediatra

Segundo o estudo da Unicef, a confiança nos imunizantes caiu em 52, dos 55 países pesquisados.

No Brasil houve queda de mais de 10 pontos percentuais. Antes da pandemia, 99% dos brasileiros diziam que confiavam nas vacinas infantis. Hoje, esse número não chega aos 90%.

A cobertura é menor entre as famílias de baixa renda. Uma em cada cinco crianças não recebeu vacina alguma.

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