A agenda presidencial também contou com reuniões virtuais com representantes de outros países
O presidente Lula se comprometeu ontem (20), em uma reunião virtual com Chefes de Estado, a reflorestar 12 milhões de hectares na Amazônia, uma área quase do tamanho do estado do Amapá. Lula disse também que o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) deixou o governo, porque quis e não por decisão do próprio presidente Lula. Acompanhe a reportagem.
Durante um encontro virtual entre as principais economias do mundo sobre mudanças climáticas, Lula destacou o compromisso do Brasil com o crescimento sustentável da região amazônica.
Lula também conversou por telefone com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Os dois falaram sobre mudanças climáticas e a guerra na Ucrânia.
Longe das câmeras, o presidente foi questionado por jornalistas sobre o ex-ministro do gabinete de segurança institucional, o general Gonçalves Dias.
Lula disse que não ficou chateado com o pedido de demissão e que o general saiu porque quis, mas a avaliação no Planalto é que se ele não pedisse demissão, seria demitido por Lula.
O presidente se sentiu traído, porque um dia depois da invasão do Palácio do Planalto, o general se sentou ao lado dele e mostrou todas as imagens da invasão, menos uma, a em que ele aparecia na ante-sala do presidente.
Lula chegou a questionar onde estavam essas imagens desse local, mas Gonçalves Dias disse que as câmeras estavam quebradas.
Desde a transição, Lula tem tentado se afastar do Gabinete de Segurança Institucional. Logo após tomar posse, o presidente criou uma secretaria especial dentro do Palácio do Planalto, chefiada por um Delegado Federal para cuidar da segurança pessoal. Agora, estuda colocar um civil para comandar o gabinete, desmilitarizando o GSI.
A decisão só será tomada na semana que vem, depois que o presidente voltar da viagem à Europa.
Lula está em Portugal e em seguida visita a Espanha, retornando ao Brasil na próxima quarta-feira (26).
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