O envelhecimento da população já é uma realidade no Brasil. Nos próximos três anos, o número de idosos e de jovens vai se igualar em São Paulo.
O problema é que as cidades ainda não estão preparadas para lidar com isso. O desafio principal é tornar os espaços públicos mais seguros e acessíveis.
Fala-se da história de Lana Camargo que, no seu aniversário de 60 anos, tropeçou numa calçada esburacada em Suzano, em São Paulo, e machucou os joelhos e o rosto.
“Estava caminhando normal de tênis e caí, de joelhos, porque acho que o tênis bateu no bico da pedra. Caí e me machuquei”
Ao entrar para a 3ª idade, abriu um grande portal de mudanças na vida da Lana, principalmente na mobilidade. A mente pode continuar muito ativa, mas o corpo não acompanha, o que pode ser muito desmotivador para quem passa por esta situação.
“Mudei. Eu caminhava rápido e agora eu caminho muito lento. Troquei todos os meus calçados por tênis, não posso mais andar com salto”
A reportagem ainda mostra que as cidades precisam de se adaptar muito para os seus idosos e dão sugestões como: calçadas e ruas lisas, ônibus adaptados, degraus não tão altos, faróis de pedestre adaptados ao tempo que um idoso demora a atravessar uma rua, etc.
Uma pesquisa da Fundação Estadual de Análise de Dados revelou que até 2026, ou seja daqui a 3 anos, o número de idosos e jovens na população do estado de São Paulo será equivalente. Nascem menos crianças, então a população jovem cada vez diminui mais, enquanto a população em geral vive mais anos.
Atualmente existem 87 idoso para cada 100 crianças ou jovens, no entanto, no ano de 2000 eram 34 idosos para cada 100 crianças ou jovens.
Lidar com esta subida de índice é um desafio para as políticas públicas nas cidades paulistas.
Confira a reportagem:
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