“O controle tem de ser por parte do Estado, mas ele começa em casa”
O Governo Federal anunciou na última semana que mais de R$ 3 bilhões vão ser investidos no combate a ataques a escolas. Um dos focos é rastrear e tentar reprimir planejadores e incentivadores desses crimes pela Internet. O professor de Direito Penal, Rafael Paiva, foi convidado para falar sobre o assunto no ‘Conexão Record News’. Acompanhe!
A Internet não é um local sem lei
As leis têm de prevalecer também nas redes sociais. É importante que haja punição, que é um primeiro parâmetro para vermos algum tipo de mudança nesse comportamento que tomou uma proporção totalmente inimaginável há poucos anos.
Hoje, todos os problemas que nós já temos no Brasil, nós temos agora também que lidar com outro problema que são os ataques em escolas, muitos deles arquitetados pelas redes sociais.
Comparação com os Estados Unidos
Nos Estados Unidos, a punição é consideravelmente maior e mais efetiva do que no Brasil. Com esses movimentos vindo para o Brasil, torna-se preocupante.
E tem de preocupar nossa sociedade, a comunidade escolar e as autoridades. Se nós tivermos uma epidemia, como existe de uma forma mais cultural dos Estados Unidos, essa questão dos ataques nas escolas tendem a gerar danos irreversíveis na nossa sociedade.
Atenção redobrada!
A Internet é um instrumento sensacional, uma ferramenta que a humanidade não pode mais viver sem. Mas nós temos de ter algum tipo de controle sobre o que é feito lá e aí eu chamo a atenção para os pais, para que monitorem o que os filhos estão consumindo na Internet, com quem eles estão conversando, quais grupos eles fazem parte…
O controle tem de ser por parte do Estado, mas ele começa em casa.
Seiscentos e noventa e quatro adolescentes e suspeitos já foram chamados para depor e os pais têm responsabilidade.
Assista à entrevista!
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