Os compradores costumam ser da Europa ou dos Estados Unidos
Um homem foi multado, em São Paulo, por criar animais exóticos sem autorização do Ibama. Esse comércio ilegal movimenta bilhões de reais todos os anos. Acompanhe a reportagem!
Tartarugas, cobras, lagartos e até uma aranha conhecida pelo nome de armadeira estavam entre os bichos exóticos. O veneno do animal é fatal para crianças.
O criadouro clandestino foi construído nos fundos de uma casa na zona sul de São Paulo. Um estúdio de tatuagem funcionava como fachada, ambiente preparado para a criação e reprodução dos animais. Foram encontrados 46 bichos, incluindo uma cobra do milho, muito usada no Brasil como de animal de estimação por não venenosa.
Segundo o Ibama, 30% dos animais silvestres brasileiros são comercializados de maneira clandestina. As regiões que mais sofrem com as ações dos traficantes são norte, nordeste e centro-oeste. As aves, os macacos e as cobras são os mais procurados. De acordo com a Organização das Nações Unidas, somente o tráfico de armas e o de drogas, ganham do tráfico de animais.
Especialistas acreditam que todos os anos a compra e venda ilegal de animais movimenta até R$ 100 bilhões em todo o mundo. Aproximadamente 38 milhões dos animais saem do Brasil.
Um exemplo disso é o filhote de jibóia, que estava sendo mantido no espaço, à espera de um comprador, que costuma ser da Europa ou dos Estados Unidos.
O homem não foi preso, mas foi multado em R$ 16.600 e vai responder por introduzir animais de outros países no Brasil e por manter animais silvestres em cativeiro, sem autorização do Ibama.
O analista ambiental do Ibama, Roberto Cabral, foi o convidado do ‘Conexão Record News’ para falar sobre este tema. Veja aqui!
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