Criminosos acessam dados pessoais de vítimas para emitir cartões de crédito e enviar boletos falsos

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Criminosos acessam dados pessoais de vítimas para emitir cartões de crédito e enviar boletos falsos
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Só nos dois primeiros meses do ano, no Brasil, houve mais de 500 mil tentativas desse tipo de golpe, conhecido como fraude da identidade

Criminosos têm acesso a dados pessoais das vítimas para emitir cartões de crédito e enviar falsos boletos de cobrança. Entre janeiro e fevereiro, em todo o país, houve mais de 500 mil tentativas deste tipo de golpe, conhecido como fraude de identidade.

São documentos muito parecidos com os verdadeiros, por isso a vítima paga e quando percebe, já é tarde demais mais.

Márcia Paes atrasou o pagamento de uma parcela de R$ 1680 do financiamento do carro. Ela recebeu uma mensagem de uma pessoa que dizia ser funcionária da financeira. Como os dados pessoais estavam corretos, ela não desconfiou. Fechou um acordo de R$ 2 mil para quitar a parcela atrasada. Só depois de pagar o boleto é que percebeu ter caído num golpe.

Assim como todos os carros quando saem da concessionária precisam ter uma placa, toda pessoa quando nasce precisa ter um CPF um do nacional exigido em várias situações, principalmente em movimentações financeiras. Tanto que, segundo a Polícia, os criminosos geralmente só conseguem aplicar o golpe quando têm acesso ao número do CPF, informação que hoje está cada vez mais pública, da mesma forma que as placas dos carros.

Nos dois primeiros meses do ano foram registradas quase 521 mil tentativas de golpes desse tipo no Brasil. Quase metade por falsos acordos financeiros ou emissões fraudulentas de cartões de crédito.

A maior parte das vítimas tem entre 36 e 50 anos de idade.

De acordo com a Polícia, medidas simples podem diminuir muito o risco de cair em um um golpe.

São três ‘nãos’ que se deve falar.
Não atenda a números que você não conhece.
Não responda a mensagens de números que você não tenha cadastrado.
E jamais clique em um link que lhe é enviado.

Carlos Afonso da Silva, delegado

Quem já teve prejuízo, agora tenta tomar todas as precauções.

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