Apreensões em 2023 da nova droga ‘K’ já superam o total do ano passado no Brasil

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Apreensões em 2023 da nova droga 'K' já superam o total do ano passado no Brasil
© Record News

Existe um novo tipo de droga nas ruas das cidades brasileiras conhecida de forma genérica pela letra ‘K’. No estado de São Paulo, as apreensões nos três primeiros meses deste ano já superam o total do ano passado. Os efeitos causados no corpo são muito potentes e podem até levar à morte no primeiro uso.

Em cada pino, uma nova droga. Policiais do Departamento de Narcóticos de São Paulo fizeram mais uma apreensão na última semana.

Foi cerca de meio quilo do produto apreendido na Zona Leste. Um homem foi preso. É nesta região que, segundo a polícia, esse tipo de entorpecente tem sido fabricado e oferecido com frequência pelos traficantes.

São as chamadas drogas ‘K’ e foram batizadas pelo crime organizado como K2, K4, K9 ou SP.

O que a polícia tem percebido vem apurando, é que eles têm feito o uso da droga ‘K’ pulverizada ou em pasta.

Vanessa Guimarães, delegada

As drogas ‘K’ também são conhecidas como maconha sintética, mas o nome leva um engano. Elas não são produzidas com nenhuma das substâncias da planta. São bem mais nocivas e devastadoras e tem na fórmula uma mistura de substâncias químicas.

Tem um efeito potencialmente muito maior até de 50 a 80 vezes o que seria o efeito da maconha natural. Essa questão de ser uma nova maconha seria um apelo para os usuários. Há quem diga que seja um marketing para que essa droga pudesse ser usada.

Fábio Cantinelli, especialista em Dependência Química

Nos três primeiros meses deste ano, as apreensões do Departamento de Investigações sobre narcóticos superaram em 34% o total do ano passado. De acordo com o Ministério Público, a nova droga rendeu em 2022 pouco mais de R$ 1 milhão por mês para as organizações criminosas.

A droga foi muito popular nos presídios paulistas, principalmente durante a pandemia por ser facilmente escondida. Vídeos circulam na Internet mostrando pessoas sob efeito dela. As pessoas ficam como zumbis, meio paralisadas e reagindo com violência.

Neste ano, o Jornal da Record já mostrou a morte de um garoto de 12 anos após fumar o K2.

É conhecida como a droga da morte, porque o uso feito por algumas pessoas em fase de formação muitas vezes leva ao óbito.

Vanessa Guimarães, delegada

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