A professora Cíntia Barbosa concede entrevista no ‘Balanço Geral – SP’

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A professora Cíntia Barbosa concede entrevista no ‘Balanço Geral - SP’
© Record TV

Com exclusividade, Cíntia Barbosa revela tudo o que aconteceu na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo

No ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo (SP), feito por um aluno de apenas 13 anos, alguns personagens chamaram a atenção pela coragem e o desejo de salvar vidas, como a professora de Educação Física, Cínthia Barbosa, de 37 anos.

“Eu estava dentro da sala de aula com meus alunos quando ouvi barulhos anormais vindo dos corredores. Coloquei a cabeça para fora e percebi um grande número de crianças descendo as escadas correndo, bastante ofegantes. Resolvi deixar a classe com um responsável e fui contra o fluxo, para verificar o que estava acontecendo.”

Ela então se deparou com um cenário desesperador: “Quando subi as escadas, encontrei os meus colegas dizendo: ‘Ele está armado, cuidado!’. Eu só perguntei em qual sala ele estava e me dirigi a ela. Ao chegar no local, eu avistei de longe, a professora Beth [Elisabeth Tenreiro, de 71 anos] deitada no chão e um adolescente esfaqueando a professora Ana”, relembra Cinthia.

Beth, que ministrava uma aula de Ciências quando tudo aconteceu, foi esfaqueada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Além dela, outras pessoas ficaram feridas, incluindo um jovem de 13 anos que tentou proteger a professora. O menor agressor só parou com o ataque quando foi contido e desarmado por três professoras.

Sem pensar duas vezes, a professora de Educação Física entrou na sala e rendeu o garoto por trás, segurando a mão em que estava a faca: “Segurei a mão dele e já entrei por trás procurando imobilizá-lo. A minha coordenadora entrou na sequência e falei para ela tirar a faca da mão dele. Com muita relutância, ela conseguiu desarmá-lo”.

A professora Cíntia Barbosa concede entrevista no ‘Balanço Geral - SP’
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Diante da cena caótica, Cíntia conta que perguntou ao adolescente se ele estava sozinho e se tinha mais armas: “Então, o levantei e o levei para uma sala onde a polícia poderia apreendê-lo assim que chegasse.”

Sem nunca ter se envolvido em nada parecido anteriormente, ela define sua reação como “instintiva” e conta que não sentiu medo em momento algum: “Eu venho me qualificando até hoje com instinto mesmo. Eu não consigo encontrar outra classificação. Não senti medo, só quis reagir!”

“A ficha só caiu quando vi a professora Beth sendo socorrida. Foi naquela hora que tive noção da proporção daquilo que tinha acontecido. E aí faltaram forças. Fiquei bastante emocionada e me recolhi. Fui para outro lugar me recompor, porque não poderia ficar desestabilizada naquele momento difícil”, diz Cíntia.

Na quarta-feira (29), ao vivo no palco do programa, Cíntia Barbosa recebeu o primeiro troféu ‘Balanço Geral’ entregue pessoalmente por Reinaldo Gottino e desabafou: “É um trabalho mútuo de toda a sociedade. Se cada um fizer a sua parte, dá certo. Eu acredito na educação!”

Assista à entrevista!

Através de uma mistura equilibrada entre as últimas notícias da atualidade e o melhor do entretenimento, o ‘Balanço Geral - SP’ mostra reportagens exclusivas, denúncias e assuntos que mexem com o dia a dia das comunidades, como são os casos de problemas nas áreas da segurança e da saúde pública. Conta também com a rubrica ‘A Hora da Venenosa’, um espaço de notícias sobre tudo o que se passa no mundo das celebridades.

Sábados, 19:00 (Lisboa/Londres)